I
Tantas venturas no amor busquei...
E dos sonhos adormecidos eu acordei!
Tão belo era aquele amor...
Que do desatino trouxe-me a dor
Quantas lágrimas por ti meu santo derramei,
Se eras no sonho, ou na lucidez não sei...
Só a ti, na vida ou na morte presente amei!
Que eras a vida; um sonho, a morte lembranças que chorei.
Puro eras aquele gemidos que no prazer soavam...
E do riso as lágrimas que do amor buscava...
Recostada na pálpebra, um sonho ainda não chorava!
Quais lembranças que do amor vivi...
Se tive, nem sei – outra vez meu sonho adormeci!
Amor – quem são os loucos que te guardam
(19/02/2007)
II
Aquele sonho que tive e que não éras sonho...
Um devaneio qualquer, daquele amor perdido
Que éras tão belo ao palpitar...e me ponho,
Entre tantas esperanças esperar; mas porque eu hei de ter sofrido?
Deixarei e cantarei esse amor!
Que tão puro e santo, no meu peito a chama ardia,
Não mais irei chorar a falta de amor, aquele que consumia!
No coração a esperança realidade, a fé há de pôr!
Na minha voz eu sinto a fala amorosa...
Da lembrança que a mim traz, o mistério do teu riso!
Na desventura do amor, na tua ausência calorosa!
Fugirei ao anoitecer, em tão absoluto esforço(a procurar)
Teu presente abandono, teu eterno consolo, teu passamento demente!
Endoudecido, a saudade ferida, no silêncio abandono; não irei amar!
(08/05/2007)
EDUARDO SANTOS
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